sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Valencianas ouvidas na CPI do TCE

Onte, dia 24 de setembro, a CPI do TCE ouviu duas funcionárias da Prefeitura de Valença: Patrícia Machado Medeiros e Ana Maria Curvelo Studart. Segundo conclusões da presidente da CPI, Patrícia e Ana Maria não trabalharam no tribunal, embora recebessem significativas gratificações. “No caso da Patrícia, todos os endereços são de Valença e, ao convocá-la, o próprio TCE nos encaminhou este contato. Já Ana Maria, que foi devolvida ao município de Valença após um inquérito administrativo que apurou requisições irregulares, disse que trabalhava de dois a três dias em Petrópolis, morando em Juiz de Fora”, contou a deputada.

“Fico até constrangida de ouvir essas, que não são as grandes responsáveis pelas corrupções denunciadas, mas são oportunistas que arrumam uma forma de ganhar dinheiro fácil. O agravante é que é sempre através de algum contato de conselheiro que as requisitam sem ônus para o tribunal, mas recebem altas gratificações”, reclamou.

Durante a reunião, a deputada mostrou contas telefônicas no nome de Ana Maria com chamadas para a esposa de Graciosa e outros funcionários do TCE, mesmo após a acusada dizer que jamais fez ligações para essas pessoas. “Deve ter sido meu marido que também trabalhava no tribunal”, afirmou Ana. No caso de Patrícia, a deputada acredita ainda que o imóvel do sogro da depoente, onde ela diz morar, tenha sido comprado da esposa de Graciosa. “Eles têm sempre uma ligação”, constatou a parlamentar. Também participaram da reunião os deputados João Pedro (DEM) e Caetano Amado (PR).

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