A Câmara dos Vereadores de Valença acaba de rejeitar o uso da Tribuna pelo SEPE. Os mesmos vereadores que votaram semana passada contra a inclusão do SEPE no Conselho Fiscalizador da Previdência.
O SEPE iria denunciar pra população naquela casa um escândalo envolvendo o Fundo Municipal de Previdência. Censuraram nossa voz, mais uma vez, o troco virá nas urnas!
Um comentário:
Postei, anteriormente, e gostaria de novo de postar um comentário sobre o fato. Vai em forma de carta:
"Escrevo no sentido de manifestar minha tristeza e decepção com o posicionamento dos vereadores valencianos, dentre os quais o líder do PT na Câmara, quando negam o uso da Tribuna ao representante do SEPE, prof. Danilo Serafim. Nunca pensei presenciar tão inexplicável negativa que, por mais justificativa que possa ter, fere de morte a democracia conquistada no país. Infelizmente, cenas de intolerância estão largamente registradas pela História. Durante a Idade Média, a Inquisição queimou milhares de pessoas e de livros em gestos de intolerância. É, também, por intolerância e omissão que incontáveis barbáries foram e continuam sendo perpetradas contra inúmeros povos.
Se a negação da Câmara foi um gesto pensado de intolerância, não sei. Mas vejo desequilíbrio nos gestos daqueles que negaram e não reconheço, no PT que ali está representado, o partido pelo qual tanto me bati. Na França, vereador que assim procedesse seria cassado por falta de decoro, de conflito ético e de atentar violentamente contra a democracia. Vale lembrar que é da Tribuna que o povo pode fazer suas reclamações em defesa de uma coletividade. Por ela devem passar socialistas e capitalistas, liberais e conservadores, tucanos e petistas, acadêmicos, empresários, professores, alunos, sindicalistas, pessoas do povo, como largamente se defende em um país democrático. Não se cala a voz de uma categoria – no caso os funcionários públicos municipais, sem que a sociedade pague um preço por isso. Não é esse o PT que defendo. Os posicionamentos que vem sendo tomados nessa e em tantas outras questões pelo conjunto da Câmara, tem evidenciado o quanto o país ainda é primário na escolha de seus representantes. Uma decepção só!" Marilda Vivas.
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