terça-feira, 24 de julho de 2012

VQ // nº 42 // Poesia

Apelo valenciano

Por Alexsandro Ramos

Valença, minha eterna oficina,
meu palco de sonhos e desejos,
minha vida que aqui se passa
em casa ou num banco de praça
mostra um valenciano de raça
que não para de sonhar.

Como esse povo que aqui vive
entre atos e barreiras,
vendo a praça da bandeira
como uma ruína a te olhar.
Que saudade do casarão,
que, em olhares distantes, foi transformado em vitrines
de um jeito tão sublime
um aquário de solidão.

Minha pacata Valença,
povo de muita crença de fé e religião,
que sempre teve cultura,
hoje por uma política obscura
se perde na imensidão.

Imensidão que hoje é fato,
cadê o nosso teatro,
nossa grande oficina
que hoje vejo ruínas;
tijolos, ferragens e matos.

Sonho com uma Valença de cultura e de glória,
um palco de muitas histórias,
que ainda vão ser contadas.
Quero viver feliz,
longe da ambição e da guerra
e pedir aos governantes:
SALVEM NOSSA PRINCESINHA DA SERRA!

2 comentários:

Anônimo disse...

Também peço: Peço aos governantes, aos pais, aos professores, aos alunos, aos comerciantes, aos empresários, enfim a toda a sociedade valenciana. A RESPONSABILIDADE É DE TODOS.

Anônimo disse...

Concordo que a responsabilidade é de todos. Mas me pergunto se existe uma linha delimitando essa responsabilidade? Existe? Não sei. Vá à Câmara e pergunte onde o Vereador Naldo dá plantão? Vá à Secretaria Municipal de Saúde e pergunte porque cargas dágua, o Vereador Naldo dá as cartas lá? Vá a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e pergunte à filha de vice-prefeita Dilma Dantas, double de Secretária, quanto foi o repasse para a Mitra Diocesana de Valença bancar a Festa da Glória? Pergunte a essa deslumbrada senhora se há prestações de contas dos anos anteriores? Pergunte um pouco mais: Senhora deslumbrada, filha de Dilma dantas, Daniele tal: qual é o montante da verba que entra nesta Secretaria? No caso dela, corre--se o risco de se levar um tiro na cara. No outro caso, fatalmente esse vai ser dispardo. Nem o delegado aguentiu. Foi transferido entes que fosse morto.